O mercado não é estático. Está em constante evolução. O melhor hoje, pode não ser amanhã.
Por este motivo que não sigo a linha do comprar e esquecer, opto por comprar e acompanhar.
Não para realizar o giro constante, mas para entender as características de cada fundo, buscando compreender como eles se comportam frente a diversas situações.
Da mesma forma, o gestor ativo tem essa missão, de acompanhar seu portfólio, buscando entregar para seus cotistas o retorno esperado do fundo, com base no perfil do fundo por ele administrado.
Nos fundos de tijolo, esse movimento acaba sendo mais lento. Afinal, uma negociação de compra ou venda de um imóvel nem sempre ocorre com a celeridade que queremos.
Por sua vez, os fundos de recebíveis, observam uma maior liquidez, permitindo com que o gestor realize movimentações entre os seus ativos, para entregar o melhor retorno.
Como exemplo, trago aqui um gráfico desenvolvido pelo investidor mineiro Eduardo Campana, onde podemos observar como a CSHG, no fundo HGCR11, veio reduzindo sua exposição ao índice IGP-M.
Todos sabem, o índice em questão teve uma variação enorme nos últimos anos.
Esse é um detalhe observado por muitos. Contudo, não podemos ignorar a sua alta volatilidade. O que pode sim trazer desagradáveis surpresas para o investidor.
Para melhor exemplificar a volatilidade dos índices, apresentamos o IGP-M dos anos de 2019 e 2020, assim como o IPCA, onde podemos verificar claramente a maior volatilidade do índice de preços medido pela FGV.
A impressão que os movimentos realizados pela CSHG me passam é: a busca de um retorno constante e satisfatório para o seu investidor, com a redução da volatilidade deste retorno.
Concorda? Discorda? Entre em contato com a gente e dê sua opinião.
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